terça-feira, 7 de agosto de 2012

secura


a última gota não vem
- embora eu tema,
há muitas outras escondidas
embaixo deste poema

- Débora Paixão

7 comentários:

Anônimo disse...

Enigmatica, do mesmo modo encantador que somente as mulheres conseguem ser. Que estas gotas se convertam nas suas melhores expectativas.

Mateus Borba disse...

E fica suspenso, e assim a gente imagina todas as maravilhas ou todos os azedumes.

Tudo lindo!

Beijos grandes.

Anônimo disse...

Secura lembra entre outras coisas sede. Outro dia estava tomando um suco de maracuja da Maguary e me lembrei da Paixa~o. E eu explico: em ingles maracuja significa fruta da paixa~o (passion fruit). Se tivesse o talento dela, poderia escrever uma poesia sobre. Mas pensei numa analogia; o maracuja por ser uma fruta azeda, nem se compara quando se torna um suco. Afinal, se transforma numa bebida deliciosa, agridoce e com propriedades calmantes...tais quais seus escritos, que traduzem ta~o bem esta mistura de sentimentos! Nem quero dizer com isso que suas poesias se limitem numa analogia rasa como esta, mas sim que expressa uma infima parte do pomar de sentimentos e gostos que nos da com suas palavras. Quem um dia conseguir fazer a "colheita" dos teus sentimentos, vai entender que algumas coisas na vida, jamais podera~o ser expressas em palavras...afinal, um olhar, um toque, um beijo sa~o indescritiveis mesmo.

Paixão disse...

Amém.

Paixão disse...

Adoro as interpretações que fazem dos meus escritos! rs
Obrigada Mateus,

beijo grande

Paixão disse...

Nossa! Nem sei o que dizer ...

Obrigada!

Anônimo disse...

Fico muito feliz mesmo que tenha gostado. Vc consegue mostrar talentos numa simplicidade, que interpretam a complexidade da vida e tudo que a faz ser assim. Quem dera os sonhos ao menos uma vez, nem que fosse por um dia, ou preciosos minutos que fariam tudo fazer sentido dentro de um infinito vazio existencial, pudessem se tornar reais por mais improvaveis que fossem. Obrigado vc por algo que nem as palavras, nem eu msm saberia te explicar.