O mar se espalha sobre as pedras
Se esparrama em reverência a todo o resto do mundo
Eu, simples sujeito, o reverencio.
O mar canta sua melodia espumada
Gotejando, chovendo, se expandindo
Enquanto eu me silencio.
O mar me causa indefinições
Tão profundo e tão superfície.
Mas quando o mar se desenrola
Em uma onda que me parece lamber os pés
Eu sei o que somos!
Mesmo sem poder dar nome...
(Débora Paixão)