
Naquela noite eu fui ao seu encontro, pronta e despreparada. Era a união de todos os meus conflitos mais internos e mais extremos. Eu me sentia bem, por estar ao seu lado, e triste por pensar, por sentir, que seria o último encontro. Eu quis dizer, quis fazer, quis tanto e pude apenas algumas coisas. O meu limite era antecipado. Eu via o mar, mas mantive a água no joelho. Este mar ainda me inunda; está para me afogar, mas forçosamente, (graças a Deus e a teimosia da própria vida) estou aprendendo a nadar e prestes a alcançar o barco.
- Débora Paixão