
Que estrelas, o céu.
Já no peito, nada trago.
Acumulo gotas de chuva
Quando penso em nuvens
Que não passam.
Guardo mais coisas dentro
Que peixes, o mar.
De tudo que guardo,
Muito teimo em não lembrar
O motivo de tê-las guardado;
Que quer seja,
Em qualquer lugar.
Já lhe disse que no peito
Nada trago e nem quero?
Tudo que pesa, que se lance...
Tudo aquilo que rejeito,
Aos poucos, estejam todos
Fora do meu alcance.
Nada trago e nem quero?
Tudo que pesa, que se lance...
Tudo aquilo que rejeito,
Aos poucos, estejam todos
Fora do meu alcance.
- Débora Paixão
3 comentários:
Ai ai.... XB
que seja poesia então.
Você dá um jeito de fazer parecer que flutuam as coisas que pesam. Eu gosto.
Beijos.
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