saudade daquele amigo
que brincava de nuvem comigo
que andava de mão dada
com os pés fora do chão
saudade de quando contava
as estrelas, os sonhos
e sequer se incomodava
com a minha falação
saudade de quando olhávamos
sempre a procura de tudo
que não existia fora da imaginação
e fico com o peito apertado
lembrando do amigo amado
amigo amante e namorado
mas principalmente irmão
- Débora Paixão
7 comentários:
Às vezes a saudade também aperta tanto meu peito que tenho vontade de me afogar em minhas memórias, vontade de voltar no tempo e dar um pause naquele momento que poderia durar pra sempre. Mas a vida empurra a gente pra frente sem pedir licença ou perguntar o que a gente quer. Eu tenho sentido muita saudade e tristeza por perdas antigas e recentes. Espero que um dia cicatrizem as feridas e que o futuro me traga mais momentos especiais pra que eu venha a sentir novas saudades um dia.
Acabei desabafando muito aqui. rs
Parabéns pelo poema e pelo blog que continua muito legal!
Tomara que este amigo venha comentar aqui!
Pode ser que uma pessoa até comente, mas o amigo não pode mais! :(
Lamento,é uma pena, mas foi de uma sensibilidade única o que escreveu. Na vida os momentos fazem a diferença, mesmo que as pessoas acabem não sendo sempre as mesmas. Devemos ficar atentos aos sinais!
Com certeza! Sempre!
Bjs
Ah, que lindeza Débs... demoro a vir aqui, mas quando venho vou devorando tudinho! Tão bonito tudo que escreve... tao leve... Como tudo que fica no ar, mesmo =)
Obrigada Nãoé, linda é vc!
beijos
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