segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

saudade daquele amigo ...


saudade daquele amigo
que brincava de nuvem comigo
que andava de mão dada
com os pés fora do chão
saudade de quando contava
as estrelas, os sonhos
e sequer se incomodava
com a minha falação
saudade de quando olhávamos
sempre a procura de tudo
que não existia fora da imaginação
e fico com o peito apertado
lembrando do amigo amado
amigo amante e namorado
mas principalmente irmão

- Débora Paixão

7 comentários:

Luiza Vinhosa disse...

Às vezes a saudade também aperta tanto meu peito que tenho vontade de me afogar em minhas memórias, vontade de voltar no tempo e dar um pause naquele momento que poderia durar pra sempre. Mas a vida empurra a gente pra frente sem pedir licença ou perguntar o que a gente quer. Eu tenho sentido muita saudade e tristeza por perdas antigas e recentes. Espero que um dia cicatrizem as feridas e que o futuro me traga mais momentos especiais pra que eu venha a sentir novas saudades um dia.

Acabei desabafando muito aqui. rs
Parabéns pelo poema e pelo blog que continua muito legal!

Anônimo disse...

Tomara que este amigo venha comentar aqui!

Paixão disse...

Pode ser que uma pessoa até comente, mas o amigo não pode mais! :(

Anônimo disse...

Lamento,é uma pena, mas foi de uma sensibilidade única o que escreveu. Na vida os momentos fazem a diferença, mesmo que as pessoas acabem não sendo sempre as mesmas. Devemos ficar atentos aos sinais!

Paixão disse...

Com certeza! Sempre!

Bjs

Anônimo disse...

Ah, que lindeza Débs... demoro a vir aqui, mas quando venho vou devorando tudinho! Tão bonito tudo que escreve... tao leve... Como tudo que fica no ar, mesmo =)

Paixão disse...

Obrigada Nãoé, linda é vc!

beijos