sábado, 28 de janeiro de 2012

II

Teve a chance e não usaste
Mais de uma e nem notaste
Foi-se o tempo e ele não volta
Foi-se tanto pelo ralo
Por tantos buracos, menos portas
De tão perdidas, coitadas
Mil oportunidades se foram
Ao menos uma fosse usada
Outras mil delas voltariam
Se batessem noutras portas
Outros tantos me teriam
E como disse não usaste
Logo, a porta se fechara
Mesmo que bata forte
Mesmo que bata na cara
Estará batendo sozinho
Quando a gente se cansa
Bate na porta do vizinho ...

- Débora Paixão

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

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"calor da tarde
toda lembrança
que o Sol toca, arde"

"pesou na alma
 coração na mão
e sobra palma"

"acorde e reflita
o Sol traz um novo dia
para aquele que acredita"

- Débora Paixão

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Cuidado! (mas nem tanto)


Por parecer extremamente desconexa e profundamente sem sentido, aviso: nada visto da superfície pode alcançar o fundo.
Se minhas palavras são cobertas por uma camada fosca e escura é porque a essência de todas essas letras é sensível a luz; e nem por isso quer dizer que não brilhem ou que esta sensibilidade não exista.
Não se deixem enganar pelas entrelinhas, que as pessoas se preocupam muito, ao criar mistérios, em depositá-los neste locus. A verdadeira face está no que é explícito, no que é dado pouca credibilidade.
Temo que pareça contraditória e gozo de pensar em sê-lo. Que confusão não nos causa certa dose de entendimento?


- Débora Paixão