De tanto querer que seja, a beleza
O prato mais caro posto à mesa
Enoja-me de pensar-te, mas penso
Tornando-me peso no ar suspenso.
Do peso que tem o pesar dos dias
Em dores, meus ombros fadigam
E vaga no espaço das teorias
Tais valores que me castigam
E a polpa que não te interessas
É o que restará quando secar a casca
Desta polpa que não lhe poupei
Não terás sequer uma lasca.
Dos assuntos inacabados, cansei
Deixarei-os jogados às traças.
(Débora Paixão)
8 comentários:
Soneto!! *_*
Quando aprenderão a olhar além da forma, né?
Ah! Quanto tempo mais?!
Gostei tanto daqui que vou ficando, estou seguindo para voltar seeeempre que puder.
Eu também tenho um cantinho como o seu, assim, todo especial:
www.misturadinamica.blogspot.com
Será muito bem vinda !
WOW, adorei!
Perfect!
"E a polpa que não te interessas
É o que restará quando secar a casca
Desta polpa que não lhe poupei"
Palavras fortes!
Coisas bonitas por aqui.
poema classudo
rs
gostoso
Oie,
adorei seu blog *-*
fiz um selo pra você!
olha lá.
http://colecaonaobrotos.blogspot.com/
só não consegui um nome pro soneto, até agora ¬¬
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