segunda-feira, 19 de setembro de 2011

somo tanto ...

somo tanto
o que sou
com o que fui
que meu saber
flui

sumo aos poucos
com o que seria
e assumo o risco
de ser quem sabe
o que queria

sou a soma
e o sumiço
das coisas todas
que ficaram
e que foram

mais que antes
menos que agora
sou aquela
que não vê data
nem espaço
nem hora


sou alguém
que vive apesar
e com o pouco
que se tem

sou algo além
quando sigo
sem esperar
pelo que me vem

- Débora Paixão


8 comentários:

Mao Punk disse...

Ah, quem tem o dom tem!

Acho tão gratificante ver versos assim, que fluem, que não precisam se esforçar para ser arte e sentimento!

/\ /\

Nicoly disse...

nossa, que lindinho *o*

Nielson Alves disse...

é realmente
suas palavras menina
tocam e corroem a alma
puro poema,

eu me sinto

Jéssica Teles disse...

*--*

Glauber Marinho disse...

peeeense numa poetisa!
Debbs...quero umas aulas e ideias!
teu fã geral!

bjo

Paixão disse...

ooooh, queridos!
obrigada, de coração..
adoro os versos de vcs também, e vcs sabem ... pq qdo eu gosto mesmo, faço questão de deixar bem claro! rs

beijos!!

Mr. Mojo Risin' disse...

(com muita alma!)....adorei!

disse...

Texto de "alma' clarinha... Gostoso de ler, sabe? Essas linhas me lembrou a música: A Pedra Mais Alta - Teatro Mágico.



PS: Não estava conseguindo postar aqui. Ainda bem que consegui!

Namastê!