Naquele lugar ali
Bem ali, se via um rio
E nele, a navegar ela vinha
Devagar
Desaguando no mar da vida
- e só Alice sabia
Bem ali, se via Ana
Dali se podia ver
Ela para a vida sorrindo
A vida pra ela a se abrir
Mais uma vida bem vinda
E o mundo de volta a lhe sorrir
Mas o que viria Ana a ser
Depois de tanto esperar?
Se Ana de água fosse
Ana seria mar
Mas se Ana fosse verbo
Ana seria amar!
- Débora Paixão
a titia que espera, ansiosamente, ao lado de Alice, pela vinda de Ana.
Observação: Poderia dizer que é uma adaptação de um poema do Paulo Leminski, pois embora não tenha feito sobre ele, há uma semelhança considerável e, por ser fã e tê-lo tanto em mim é capaz que tenha me servido mais do que inspiração. Normal, afinal de tudo que escrevo, nada sei dizer ao certo o que é meu, ou do outro, pois tudo que parece tão meu, na verdade nunca é, e tudo que, mesmo sendo do outro, me toca ... acaba por fim sendo meu também. Decidam por vocês, eu mesma só registro, senão voa com o tempo e se perde...
4 comentários:
Você não devia (e não deve) parar de escrever nunca!!!
<3
Só sei que é lindo.
<3
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