Uma margarida singela, cheia de vida
Resolveu florescer na seca enfim
E o frescor da estação lavou a ferida
Do gelo que queimou dentro de mim
Subitamente o sol se abriu em meu peito
E trouxe de fora o que havia de mais belo
Escondendo entre o branco e o amarelo
O encanto que havia sido desfeito
Se olhares para dentro de mim agora
Verás que a luz que irradia minh'alma
Não tem a amarga sombra de outrora
Pois esta deu lugar a magia da aurora
Que pelo ar leva a brisa que acalma
E a espalha lentamente, mundo a fora.
Débora Paixão
3 comentários:
Lindo! Suave como a brisa de um amanhecer de primavera, Débora!
Abraços!!
Que belo poema, Paixão!
Rico de significado e musicalidade...
Vontade de ver a primavera...
Uma ótima semana pra você!
Palavras de uma suavidade...
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