Escrevo tanto com a cabeça, que quase nunca uso as mãos. O coração coitado, anda meio analfabeto, ou preguiçoso. Não abre os olhos, se nega ouvir, sentir então... Talvez os calos o tenha endurecido. Nas entrelinhas talvez perceba meu disfarce. Uso isso para negar o que possuo, já que isso é o que trago de mais precioso. Quero carregar sozinha. Mas, não me veja egoísta por isso. Entenda que dói menos. Por doer, talvez eu pareça contraditória, mas não. Não se engane. É o meu disfarce. Eu quero te confundir, antes que me destrua. Não que seja fácil conseguir, é que o mundo ainda gira enquanto a gente dorme e é bem enquanto a gente sonha que o pesadelo acontece.
(Débora Paixão)
(Débora Paixão)
5 comentários:
Belo texto. vai me visitar mais vezes, já te sigo há algum tempo.
Beijo
Denise
www.odeliriodabruxa.blogspot.com
meu lápis também é a cabeça,
minha escrita se cicatriza no chão dos pensamentos!
Um jogo de enganações no qual estamos o tempo todo inseridos...
E qual será nossa próxima mentira?
Tua mentira é arte, e isso me agrada.
Beijo doce.
Eu quero enganá-los a maior parte do tempo. Não que eu minta, só se for preciso. A questão é que nem sempre eu sei onde quero chegar e nem onde quero levar vocês ...
Mas acreditem, neste texto aí eu só disse as minhas verdades, sejam elas quais forem ... haha
Beijos!
assim que me sinto.
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