quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Por trás da verdade disfarçada

Escrevo tanto com a cabeça, que quase nunca uso as mãos. O coração coitado, anda meio analfabeto, ou preguiçoso. Não abre os olhos, se nega ouvir, sentir então... Talvez os calos o tenha endurecido. Nas entrelinhas talvez perceba meu disfarce. Uso isso para negar o que possuo, já que isso é o que trago de mais precioso. Quero carregar sozinha. Mas, não me veja egoísta por isso. Entenda que dói menos. Por doer, talvez eu pareça contraditória, mas não. Não se engane. É o meu disfarce. Eu quero te confundir, antes que me destrua. Não que seja fácil conseguir, é que o mundo ainda gira enquanto a gente dorme e é bem enquanto a gente sonha que o pesadelo acontece.

(Débora Paixão)

5 comentários:

Denise Portes disse...

Belo texto. vai me visitar mais vezes, já te sigo há algum tempo.
Beijo
Denise

www.odeliriodabruxa.blogspot.com

Nielson Alves disse...

meu lápis também é a cabeça,
minha escrita se cicatriza no chão dos pensamentos!

Anônimo disse...

Um jogo de enganações no qual estamos o tempo todo inseridos...

E qual será nossa próxima mentira?

Tua mentira é arte, e isso me agrada.

Beijo doce.

Paixão disse...

Eu quero enganá-los a maior parte do tempo. Não que eu minta, só se for preciso. A questão é que nem sempre eu sei onde quero chegar e nem onde quero levar vocês ...
Mas acreditem, neste texto aí eu só disse as minhas verdades, sejam elas quais forem ... haha

Beijos!

Sαbrinα Frehí disse...

assim que me sinto.